segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O carnaval de Salvador!

Eu sou adepta daquele lema: se eu não experimentar, não posso opinar! Assim, apesar de não ser a maior das fãs de música baiana, sempre quis conhecer de perto o carnaval de Salvador. Todo mundo do mundo só fala bem; não é possível que seja tão ruim assim não é??

E realmente não é. Pelo contrário, é uma delícia! Gente, o astral do lugar, a empolgação das pessoas, o carisma dos baianos; tudo contagia. É impressionante! Vale super a pena experimentar e repetir, várias vezes!

Aqui, vou falar um pouco das minhas impressões. Fui quatro dias seguidos (de sexta a segunda) e apenas nos camarotes. Então, não posso opinar sobre os blocos. Isso vai ficar para o ano que vem quando eu já tiver experimentado, na minha volta a Salvador! hehehehehe

Viajamos eu, meu marido e uma grande amiga, a Bela. Ficamos no Hotel Express,  não muito próximo do local dos camarotes – 5 km na verdade. Compensou muito viu? Gastavamos 70 reais de taxi para ir e voltar do circuito (teve gente que gastou até menos) e esse valor não conseguiria cobrir uma estadia perto de jeito nenhum. Hotel bacana, quartos limpos e super arrumados, café da manhã bem farto. Quesito hotel: nota 10!


Como ficamos longe do circuito, andamos bastante de táxi  Aqui, um alerta: somente pegue taxistas credenciados! Muita gente aproveita a época para ganhar um dinheiro extra e usa seu carro particular para fazer as corridas! E sem taxímetro  você pode acabar pagando um preço absurdo e nem ter pra quem reclamar depois! Para ir para a folia, o hotel sempre pedia um táxi para a gente. Já para voltar, é um pouco mais complicado: normalmente a gente (e todo mundo) andava um pouquinho a mais - cerca de 1,5 km - para pegar um táxi em uma parte menos congestionada! Mas nada que fosse de outro mundo não, tá? E cuidado com os moto-taxistas, pessoal! Moto já é complicado, no carnaval, então, o risco é bem grande! 

Na sexta feira, fomos no Camarote Salvador. A estrutura do lugar é incrível! Muito bem montado e organizado, muitos garçons, fartura de comida e bebida, patrocinadores distribuindo muitos brindes e com pessoas bonitas fazendo fotos com a galera, muita gente bonita e bem arrumada. A diferença é que esse camarote é mais voltado para o público ligado à música eletrônica. Tinha uma boate para 5 mil pessoas dentro do camarote que só tocava esse gênero e, no dia em que eu fui, estava bem cheia. Na segunda feira, teve, inclusive, show do Fat Boy Slim. Havia também um palco na praia (na areia da praia mesmo!), com show de música sertaneja no dia que eu fui! Quesito estrutura: nota 10!




Nos outros dias, fomos no Camarote do Nana. Em estrutura, ele é um pouco inferior ao Salvador, mas não deixa nada a dever. É tudo muito limpo, organizado e farto (comida e bebida), tanto quanto o outro. Aqui, o diferencial é a animação do pessoal. Parece que o público do Nana gosta mais da bagunça do axé mesmo, sabe? Na praça de descanso, tinha uma banda de marchinha que animava muito a galera! Tinha uma boate também, mas aqui já não estava tão cheia o tempo todo. Ah, tinha também outro show no palco praia que normalmente era sertanejo ou samba – bastante animado! No mirante, tocava muito funk nas pausas entre os trios (que ocorrem algumas vezes e são ótimas para você comer algo, ir ao banheiro ou descansar as panturrilhas!) e o pessoal ficava super empolgado! Se no Camarote Salvador, via-se muitas meninas de salto alto (Oi?? Como pode??), no Nana o pessoal queria mesmo era o calçado mais confortável possível para dançar e pular muito quando o trio do Chiclete com Banana passava! Quesito animação: notal 1000!

Todos os dois camarotes são muito impressionantes. Comidas de todos os tipos e na quantidade que você desejar – churrascaria, tapioca, crepe, acarajé, lanches, massas, doces, frutas, mesa de frios, comida japonesa – e bebida a vontade – com vodka e whisky de excelente qualidade!

A festa nos camarotes começa as 18 horas, quando eles abrem, e acabam as 6 horas da matina! Os trios elétricos começam a passar na avenida, em frente aos mirantes, a partir das 18:30. Calçados confortáveis são essenciais para que você aguente legal todo o tempo de festa sem prejudicar articulações e músculos das pernas. Salto alto, gente, não dá né? Até os homens que estavam comigo diziam que achavam as meninas de salto um absurdo! Se for só para impressionar, não aposte nisso! Os homens legais e que valem realmente a pena não irão se importar muito com o seu sapato!  

Por falar em homens, não vi nenhum problema em ir acompanhada, viu? Nos camarotes, o pessoal é muito respeitoso e não se vê aquele "agarra agarra" que é tão típico das micaretas. Todos chegam com muita educação e saem fora no minuto que você diz não estar interessada! 

Outro ponto importante é o tempo: as horas são baianas meeeeesmo! (me perdoem, os baianos, pelo trocadilho infame, mas não resisti!) O tempo não passa! Você já pulou, dançou, bebeu, comeu, viu seus cantores favoritos, sentou, ouviu o show da praia, ouviu a marchinha da praça, comeu de novo, bebeu mais um pouco, dançou mais um tanto (ufa!!!) e quando olha no relógio não passou nem duas horas ainda! Dá para aproveitar muuuuuuuuito mesmo! Fizemos bons amigos no hotel, o pessoal é muito bacana e receptivo no carnaval!

Para esse post não ficar muito longo, resumo tudo isso em: você precisa ir para conhecer! Nossa, é incrível mesmo! Se alguém quiser saber mais alguma coisa ou quiser alguma indicação, basta deixar aqui nos comentários! Vou deixar aqui embaixo, um vídeozinho do momento que o trio do Chiclete com Bananas passou no Camarote do Nana só para vocês sentirem o gostinho! Ano que vem, estarei lá de novo, com certeza! S´embora?


P.S.: Tirando as fotos do hotel, as outras foram nós mesmo que tiramos, tá?

Beijo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mais sobre a minha profissão: as impressões digitais!

Já que voltamos a nossa rotina, inclusive de trabalho, vamos falar mais um pouquinho sobre esse assunto??


Outro tipo de trabalho que os peritos criminais realizam são as perícias em locais de crime contra o patrimônio. Dentro desse ramo, ficam todos os crimes que a gente bem conhece: furto (que é aquele que a vítima só percebe a ausência do objeto furtado, mas nem vê quem furtou), roubo (a vítima vê o autor e pode ser com violência ou não), danos ao patrimônio, além de outros. Como são crimes bem comuns, é um tipo de serviço que a gente faz muito, mesmo. Vamos até o local onde houve o “assalto” para colher vestígios sobre como o autor entrou e saiu da residência, se houve escalda, se houve arrombamento, quais danos foram produzidos, quais objetos foram furtados, se houve uso de chave falsa, dentre outros. Todas essas questões irão auxiliar o juiz lá na frente, no processo, a definir a pena do autor. Além disso, muito importante também nesses locais, é procurar pistas que o possível autor possa ter deixado para trás que ajudem a elucidar a autoria do crime!

Ahhhhh, aí que entra o X da questão. As famosas impressões digitais! Todo mundo coloca todas as esperanças de encontrar o autor nas impressões! É tão lindo e bacana quando estamos vendo aqueles filmes ou seriados onde os peritos encontram uma impressão digital linda e perfeita no local, jogam ela no computador e em 15 minutos aparece a foto – com todos os dados, inclusive endereço – do autor na tela, não é? Só que não funciona bem assim! Nem mesmo nos EUA. Por vários motivos.

Primeiro: impressões digitais nítidas são extremamente difíceis de encontrar. Para que haja uma comparação, são necessários encontrar no mínimo 12 pontos de convergência na impressão padrão e na suspeita. Assim, precisamos encontrar uma impressão ou fragmento de impressão bem nítida e tudo influencia! A quantidade de gordura na mão da pessoa (já que a impressão nada mais é que a gordura do corpo que fica gravada na superfície que encostamos!) muda a “força” da impressão. A superfície onde ela está por exemplo: boas impressões mesmo só em vidros, plástico e metal! Superfícies porosas dificilmente “pegam” uma boa impressão. E o principal: existe uma grande diferença entre impressão digital e marca de dedo! Se a pessoa arrasta um pouquinho o dedo ao encostar-se à superfície, ela mesma apaga a sua impressão e deixa ali uma marca de dedo, que não é identificável. E o que achamos de montão nos locais de crimes contra o patrimônio são as marcas de dedo.

Segundo: vocês sabiam que no Brasil, as carteiras de identidade não são unificadas? Isso quer dizer que se você quiser ter 27 documentos de identidade com nºs diferentes, uma de cada Estado, você pode. Além disso, as impressões não são digitalizadas. É tudo no papel mesmo!! Lembra quando você foi tirar seu documento? É aquele papel com suas impressões em tinta que são armazenadas em armários enormes nos Institutos de Identificação distribuídos pelo país. Minas Gerais adquiriu a pouco tempo o software que faz aquela comparação digital e vários esforços estão sendo feitos para colocá-lo em total funcionamento. Só que vai demorar, e muito; imagina digitalizar todas as identidade de MG? E não vai resolver totalmente até existir a unificação das identidades no país. Se alguém que não tem doc. de identidade em MG cometer um crime, pode deixar todas as impressões digitais no local. Se ele não for um dos suspeitos, não será através dessas digitais que ele será encontrado, pois não existe um banco único para realizar a comparação! Entenderam o problema?

                                             

Assim, SE, E SÓ SE, uma digital bacana for encontrada no local e o perito conseguir “pegar” essa impressão de maneira que ele seja comparável (o que não é fácil também! Apesar de todo treinamento, a gente também erra algumas vezes e estraga a impressão) e SE houver um suspeito do crime, aí sim conseguiremos comparar a impressão coletada no local com as impressões coletadas do suspeito. Se tiver sido ele mesmo, BINGO! Aí dá certo! E é lindo!! Tenho um laudo que deu certinho e quase que guardo ele em um cofre de tão bacana que ficou! :)

É mais ou menos isso. Eu poderia falar mais um tempão sobre o assunto e suas derivações, mas esse post já está bem grandinho! Se alguém tiver alguma dúvida, só deixar aqui embaixo que eu respondo, ok?

Beijo.

De volta a rotina!

Olá, leitores!

Como fomos de feriado e carnaval? Espero que todos tenham se divertido bastante! Eu sei que eu me diverti muito! Vou fazer um post contando as minhas impressões sobre o carnaval de Salvador. Já posso adiantar que eu AMEI! Vale muito a pena!

Só que acabou, não é mesmo? Então, agora, todo mundo com a mão na massa, correndo atrás dos planos e das resoluções de ano novo, pegando firme no batente! Voltei com força total para o nosso blog também! Estou com várias ideias para incrementar tudo por aqui e trazer sempre coisas bem interessantes para o nosso dia-a-dia! Vamos juntos? 

Afinal, o ano começou! E que 2013 seja uma delícia para todos nós!

Beijo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Carnaval!





Queridos leitores,


estou viajando hoje para aproveitar o Carnaval em Salvador (uuuhuuuuuulllllllll)

Assim, ficarei uns dias fora do ar! Mas não se preocupem: assim que o feriado acabar, estarei de volta com posts novinhos e muito bacanas; um pouco de tudo!


Aproveitem o feriado com juízo, viu? Pule, dancem, se divirtam, bebam com moderação, namorem, vivam!

Beijo. Até quarta!


Marian Keyes e o Chick Lit!

Se alguém me perguntasse qual o tipo de livro que eu mais gosto, apesar da grande dúvida que surgiria, eu responderia que são os romances do mais novo gênero literário Chick Lit:  leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa (alguma semelhança?)! E, na minha opinião, não existe um autor melhor no gênero que a escritora inglesa Marian Keyes.

Sabe aquela pessoa que você gostaria de ter como amiga?? Toda vez que leio os livros desta autora, imagino que deve ser muito bacana trocar umas ideias com ela. Seus personagens são extremamente carismáticos e as histórias, muito bacanas. E não é nada daquelas histórias que você lê e pensa: “isso nunca aconteceria!”. Na verdade, parece mesmo que você está ao telefone com uma de suas velhas amigas enquanto ela conta as suas peripécias amorosas, ou seus problemas com um chefe chato ou a dúvida sobre o que vestir para arrasar naquela festa de mais logo. Assim são as histórias de Marian: falam do universo feminino com bastante humor e de maneira leve, sem deixar de lado temas complexos e profundos como a dependência química, o luto, a violência doméstica, traições.

Seu livro de estreia em nosso país, MELANCIA (adoooro!), foi lançado em 2003, e a partir daí, o sucesso não parou. Ela já vendeu mais de 22 milhões de cópias e já foi traduzida para 32 idiomas. No Brasil, ela já lançou 10 livros (já li todos!) e vários boxs são vendidos nos sites pela internet afora! Vale a pena o investimento, tá?

Já ouviu falar das irmãs Walsh? Quatro dos 10 livros lançados no Brasil conta a história das cinco irmãs Walsh (cada uma em um livro) e sua família, que são uma delícia! Até eu queria ter todas essas irmãs e participar dessa família gostosa e totalmente doida! Ah, e os fãs pelo mundo já podem comemorar, pois o livro contando a história da quinta irmã, Helen, está saindo do forno! Ebaaaaa!

Se eu precisasse escolher o meu preferido entre os livros que ela já publicou no Brasil, escolheria o FÉRIAS!. Muito engraçado, conta a história de Rachel Walsh (olha uma delas aí), uma dependente química que é internada para tratamento. Se bem que TEM ALGUÉM AÍ?  (também sobre uma das irmãs Walsh) é muito bacana e emocionante, e trata o luto por um ente querido da maneira mais tranquila que eu já vi. Ah, tem também A ESTRELA MAIS BRILHANTE DO CÉU que é fofo! Enfim, vocês já notaram que eu sou fã né? Cada um dos livros tem a sua história especial e divertida e vale a pena conhecer!

Olha aí todos os livros que ela já publicou no Brasil:
  • Melancia (Watermelon) (2003)
  • Férias! (Rachel's Holiday) (2004)
  • Sushi (Sushi for Beginners) (2004)
  • Casório?! (Lucy Sullivan is Getting Married) (2005)
  • É Agora... ou Nunca (Last Chance Saloon) (2006)
  • Los Angeles (Angels) (2007)
  • Um Best Seller pra Chamar de Meu (The Other Side of the Story) (2008)
  • Tem Alguém Aí? (Anybody Out There?) (2009)
  • Cheio de Charme (This Charming Man) (2010)
  • A Estrela Mais Brilhante do Céu (The Brightest Star in the Sky) (2011)

Mal posso esperar pelo próximo! E vocês, conhecem a escritora? Qual seu livro favorito?

Beijo.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Brincadeira!



Estou participando de uma brincadeira em um dos blogs que eu gosto bastante para aumentar a divulgação do meu próprio blog!

Se você quiser participar, basta clicar aqui ó, e fazer tudo direitinho e depois torcer!

Ahhh, e se além de participar da brincadeira, você quiser conhecer o blog da Isabela Rocha, minha mais nova amiga, acesse http://belafeelings.blogspot.com.br.

Vale a pena a visita! Beijo.

Travessuras da menina má

Olá, leitores! Lembra que alguns posts abaixo eu convidei vocês para participar do nosso blog comigo? Hoja aparece o primeiro post de uma colaboradora. Monalisa Pontes é uma amiga fofa que gostou do blog e resolveu participar! Ela adora ler e quis dar uma dica para a gente! E não é que eu fiquei com vontade de conhecer o livro? Espero que gostem!


Sempre fui adepta da poesia, sempre achei mais fácil escrever pequenas linhas, soltar a imaginação e deixar meus devaneios falarem. Mas não pude resistir ao blog da Sarita, tão bem escrito, falando de mil coisas, e pontuo coisas de mulher descolada, de bem com a vida e que não tem o menor pudor de se mostrar. Se revelando de forma original, falando de suas experiências, sem se importar se são experiências Cult ou literárias. Mas sim, experiências de verdade, se dando o direito de ser profissional, e até “mulherzinha”, (adoro esse termo), pois adoro sê-lo. Falo de ser mulherzinha no sentido de poder falar de pequenas coisas, que talvez para alguns possa parecer banalidades, mas como é bom poder falar da nossa profissão, de filmes, livros, comidinhas, enfim como é bom poder falar do nosso mundo... Para alguns pode até parecer frescura, que seja, pois ser mulher também implica esses pequenos nuances.

Bom, mas hoje eu quero falar de uma garota muito má. A garota de Mário Vargas Llosa, jornalista, dramaturgo e crítico literário, nascido em Arequipa, no Peru em 1936. Confesso que sou suspeita para falar dos escritores latinos americanos, sempre apreciei esse tipo de literatura, digamos assim, mais caliente, humana e visceral. Cheia de cotidiano e contos da vida privada, mas sempre cheia de personagens épicos e apaixonantes. “As travessuras da menina má”, foi amor a primeira vista, já nas primeiras páginas, quando Ricardito conhece as pequenas chilenitas, já não dá mais vontade de parar. Quem são essas garotinhas, “fedelhas” que tanto excitam todos os garotos de Miraflores?  E assim começa a mais bela e perversa história de amor que eu já conheci, digno até de uma boa análise freudiana, o encontro da histérica com o obsessivo, a sádica e o masoquista, mas deixemos as análises de lado. Ricardito, o bom menino tinha como projeto de vida viver em Paris, e como é incrível poder viajar por Paris nessas páginas, nunca estive lá, mas com toda certeza depois dessa história a cidade luz tornou-se o quintal da minha imaginação. Depois de vários acontecimentos em sua pequena rua, nunca mais viu sua chilenita, cheia de coquetes e mentiras. Quando já era jovem a reencontrou em sua belíssima Paris, pois seu projeto de vida havia se cumprido. Agora a pequena chilenita era companheira Arlete, que depois veio a ser, Senhora Arnoux, Madame Richardson e logo depois Kuriko, mulher de Fukuda, uma espécie de sádico japonês.O bom menino, pobre coitado nunca mais teve paz, depois de vários encontros e desencontros, ela sempre aparecia, enchia sua vida de alegria, mas logo partia, um bilhete, e muita tristeza. E lá estava Ricardito, meu herói, destruído, devastado pelas travessuras da menina má. Confesso que eu nunca imaginei um amor assim, ou talvez fosse pura patologia? Não sei, mas que dá vontade de ler e reler, e assim poder alimentar a estranha vontade de me encontrar com a menina má e dizer, “se liga garota, esse homem é o amor da sua vida, deixa de histeria”! Ou então dar um sacode no Ricardito e dizer, “cara, mulher é ser da falta, nascemos com um buraco nas entranhas, se liga, tudo que é demais sobra”! Ufa, falei! Espero que Amodolvar um dia leia esse texto, convide Penelope Cruz para ser a menina má e Rodrigo Santoro para ser meu bom menino, Ricardito. Devaneios de uma boa e não tão má menina...

Gostaram? Participem também comigo! Pode ser um texto sobre qualquer assunto! Basta enviar para sa.aguilar@gmail.com. Seu texto irá aparecer sob a tag colaboradores! Aguardo vocês, hein?

Beijo.